11
jun
2014

Se as cataratas do Iguaçu, na fronteira entre Brasil e Argentina, são impressionantes em condições normais, basta ver as imagens para ter uma ideia aproximada do estrondo e da força que apresentam agora, quando as chuvas dos últimos dias trouxeram uma descarga fluvial nunca vista de 47.000 metros cúbicos de água por segundo, quase seis vezes superior à habitual.

Até agora, o recorde havia sido registrado durante as inundações de 1992, com 36.000 metros cúbicos por segundo.

No domingo, as autoridades argentinas do Parque Nacional Iguazú retiraram as passarelas desmontáveis que se estendem por um quilômetro sobre o rio Iguaçu e fecharam o acesso à Garganta do Diabo, a maior queda d’água das Cataratas. Este mirante, que normalmente fica a cerca de quatro metros da superfície habitual do rio, está inundado agora.

As cataratas do Iguaçu são a maior atração turística da Argentina. As autoridades dos Parques nacionais esperam que a vazão do rio diminua e, a partir desta quarta-feira, possam abrir novamente o acesso aos principais mirantes aos turistas.

As cataratas do Iguaçu são um Patrimônio Mundial da Humanidade que se estendem por 2,7 quilômetros de floresta entre o estado do Paraná e a província argentina de Misiones. Do lado brasileiro se tem uma visão mais panorâmica. E do lado argentino se pode observar a apoteose da Garganta do Diabo, a maior das 275 quedas d’água, com 80 metros de altura.


El Pais Brasil

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