Confira a seleção dos melhores endereços desta categoria:
Fim de Tarde
Rua Miguel Couto, 105, Centro
Aberto como um bar de tapas, o endereço no Centro tornou-se restaurante a pedidos da clientela. Quem comanda a casa, inaugurada pelo galego Juan Alvarez Alonso (morto em 2014), é a segunda geração da família. Seguem firmes as croquetas de jamón ibérico, mas as tortilhas, antes servidas fatiadas, ganharam um capítulo à parte no menu. Cada uma vem à mesa com salada (mix de folhas, amêndoas, aipo, azeitonas, torradas e molho vinagrete), em sabores como escarola com pinoles e batata com chorizo. Para petiscar, também há pantumacas, bruschettas à moda catalã, com cobertura de tomate ralado, e batatas bravas ao molho de páprica. A etapa principal traz receitas tradicionais, como a zarzuela de frutos do mar, espécie de caldeirada de camarão, lula, mexilhão, polvo e ovo poché, e a paella, que serve até três pessoas. Também fazem sucesso os preparos com carnes exóticas, como o coelho desossado com vinho tinto, batata sautée e pimentões vermelhos assados. Para adoçar, prove a torta marquise de chocolate, feita artesanalmente em Itaipava.
Shirley
Rua Gustavo Sampaio, 610, Leme
A cozinha mais tradicional do Leme esconde-se atrás de fachada discreta. Sua vocação é reconhecida logo na entrada, onde ficam pescados e crustáceos frescos, expostos em uma vitrine. No menu que quase não muda, as vieiras ao forno são mais recentes. Constantes no salão, as bandejas de mexilhões ao vinagrete e a sardinha à escabeche estão entre as preferidas da clientela, assim como o autêntico jamón serrano, presunto cru servido em porção de 100 gramas. Se a ideia for fugir da óbvia e deliciosa paella, instituição local, preparada em quatro versões (como a marinera, com frutos do mar, para duas pessoas), o bacalhau à espanhola é anunciado como um prato individual, mas chega à mesa assado ao vinho branco em porção farta, com pimentões, cebolas e tomates. Outro clássico típico, este da ala doce, a creme catalana é a pedida para a sobremesa.